sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Saúde No Amor e No Perdão

Saúde No Amor e No Perdão
Pastor Cabral
Observe-se que o amor e o perdão não só são fatores de saúde espiritual efetivamente, mas também o são de saúde física. A medicina confirma o fato de que sem amor perdemos o desejo de viver, desequilibrando-se a nossa vitalidade física e mental.
O desamor diminui a resistência de tal modo que podemos sucumbir às enfermidades. Ainda que consigamos escapar à morte real, o que nos resta é uma existência sem sentido, pobre e vazia, tão destituída de emoções, que só teríamos que nos considerar semivivos.
Com efeito, as alternativas são amar ou perecer. A Palavra de Deus avisa: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”. 1Jo 4.8. “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mc 12.30, 31.
A esse propósito, a Palavra de Deus, em Provérbios 17.22, diz que “o coração alegre serve de bom remédio”. Quer isso dizer que um coração limpo de qualquer mágoa ou ressentimento, na verdade cheio de amor, constitui fator de saúde.
Tal fato é comprovado cientificamente, de vez que a felicidade produz no cérebro uma substância chamada endorfina, que por sua vez estimula a reprodução dos glóbulos brancos do sangue, mais precisamente as células “T”. Fabricadas na medula óssea, essas células constituem a fortaleza do organismo, tornando-se, portanto, sua autodefesa. Isso quer dizer que quanto mais alegria, paz e felicidade, mais endorfina estimulando e fortalecendo nosso sistema imunológico, e, conseqüentemente, produzindo mais saúde.
Em contra partida, diz o mesmo texto que “um espírito abatido faz secar os ossos”, ou seja, um espírito amargurado, carregado de ressentimento é um grande motivo de doença e debilidade física. Essa declaração bíblica também é comprovada cientificamente.
Observe-se que nos casos de tristeza, de ódio e de ressentimento, certas glândulas do nosso organismo, principalmente as supra-renais produzem uma substância denominada adrenalina, que por sua vez é um veneno extremamente nocivo aos glóbulos brancos, os quais são reproduzidos na medula óssea. Diz o texto que “um espírito abatido {fator produtivo de adrenalina} faz secar os ossos”.
Isso significa que quanto mais antipatia, rancor, mágoa ou tristeza, mais adrenalina na corrente sanguínea e, por conseqüência, devido à diminuição da autodefesa do organismo, mais doenças. A Palavra diz que os pensamentos de tristeza ou de amargura oprimem o espírito: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”. Pv 15.13.
Na verdade, o ressentimento é o primeiro motivo da amargura. Entretanto, dizem as Escrituras que Deus pode curá-lo, pois aos que choram dos seus maus caminhos, ou seja, aos que reconhecem suas mágoas e perdoam uns aos outros (Is. 57.18), o Senhor os saneará, dando-lhes de novo a consolação.

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