"LIMPANDO A CASA"
Texto: Mateus 21:12-13
Intro: Já imaginaram se um empresário chegasse de repente em seu escritório e encontrasse um monte de pessoas diferentes cobrando ingresso dos seus clientes para que eles pudessem entrar na firma, ou talvéz algumas cadeiras e um pessoal vendendo canetas, aparelho de barbear, pente, etc. Qual seria a reação dele? Creio eu que não seria das melhores não é ?
Por isso eu entendo a atitude de Jesus nesta passagem (conhecida como a purificação do Templo), pois Ele chega à casa de Deus e vê o povo usando um espaço reservado para exaltar o nome de Deus sendo usado para proveito próprio. Este trecho nos trás um ensinamento prático para nossas vidas.
Tema: Deus se ira quando profanamos o seu Templo
Sent. Trans. Vejamos quais seriam as maneiras de profanarmos o Templo de Deus
1. Profanamos o Templo de Deus com nossas atitudes. (Mateus 21:12)
* estavam preocupados com sigo mesmos, fizeram do Templo um lugar de ganharem a vida.
a. Jesus encontrou um povo completamente indiferente com as coisas de Deus.
I. Vendiam - como alí era um lugar onde se fazia holocautos alguns se acharam no direito de montar suas barracas para venderam seus animais, para os gentios que alí chegavam. (Josefo um historiador judeu disse que muitos enriqueceram com o comércio de pombos, pois esse era o mais lucrativo tendo em vista que os mais pobres não poderiam comprar um carneiro para ofertar).
II. Cambistas - como havia um imposto de meio ciclo que deveria ser pago ao Templo por ocasião da visita, alguns homens montaram suas barracas para a troca de dinheiro miudo, pois o dinheiro estrangeiro não era aceito para a compra da oferta para expiação, sendo assim, as mesas dos cambistas estavam prontas para trocar dinheiro de qualquer país, desde que com um bom lucro, é claro!
III. Propósito - por causa dos seus interesses vinham para o Templo não para terem comunhão, não para oferecerem sacrifício a Deus, mas sim, para buscar seus próprios interesses.
b. Com qual atitude você vai à casa de Deus? Você vai só para ver o movimento ? Vai por que quer conseguir algumas bênçãos, ou para fazer um investimento financeiro? Ou será que vai por que não tem outra coisa melhor para fazer ?
c. Veja o que Cristo fez (João 2:15) fez um chicote e expulsou todos lá de dentro, de vez em quando Deus tem que fazer uma limpeza dessas em nossas vidas.
2. Profanamos o Templo de Deus quando não fazemos dele um lugar de Adoração. (Mateus21:13)
* Deus deixou o Templo em sua época e depois deixou a igreja hoje com um propósito exclusivo.
a. Reverência - Deus quer que nós cheguemos a Ele com espírito reverente, e reverência quer dizer respeito (Habacuque 2:20).
b. Espírito de Oração - Jesus no v.13 faz uma citação a Isaías 56:7 misturado com Jeremias 7:11, a minha casa será casa de oração.
c. Testemunho - Os ímpios que chegavam ali deveriam ver Deus na atitude das pessoas, e por esse testemunho serem conduzidos a um encontro pessoal e íntimo com Deus. (verdadeira adoração)
3. Profanamos o Templo de Deus quando ele não está sendo um lugar atrativo para o mundo. (Marcos 11:17)
a. O local do Templo destinado aos gentios, para que também estes pudessem adorar a Deus, estava completamente ocupado com mesas, pessoas falando, animais fazendo barulho, suas sujeiras, e por fim o mal cheiro desagradável dos animais.
b. Como os gentios poderiam orar e reverenciar a Deus sendo que o próprio povo de Deus não fazia isso?
c. E como se não bastasse isso, ainda eram explorados financeiramente.
d. Assim a humanidade inteira era ultrajada pela falsa religiosidade daqueles homens que se reuniam naquele local, pois (Marcos 11:17b) para todas as nações.
e. Como será que os não crentes que chegam na igreja para adorar a Deus tem se sentido? Será que eles estão vendo reverência da nossa parte? Será que eles ficam atordoados de tanto barulho, tanta irreverência por parte dos crentes? Será que a pessoa que se senta ao nosso lado tem sentido o bom perfume?
4. Profanamos o Templo de Deus quando não temos zelo por ele. (João 2:17)
a. A indiferença que Cristo viu no coração do seu povo fez com que ele ficasse irado. O Senhor tem zelo por aquilo que pertence a Ele.
b. A bíblia diz que nós somos o Templo do Deus vivo (II Cor. 6:16), Deus tem zelo por sua vida Ele te comprou por um preço muito alto. Como você tem conservado este templo?
I. Fique sabendo Deus tem ciúme por sua vida (Tiago 4:5)
II. Você tem purificado sua vida (I João 3:2-3).
5. Conclusão
a. Vimos 4 atitudes que os religiosos tinham e que profanavam a Casa de Deus, será que não estamos tendo as mesmas com o templo do Espírito Santo, (nossos corpos).
I. Atitudes com nosso corpo. Aquele povo usava a casa de Deus para tirar proveito próprio, será que não estamos usando os nossos corpos para tal? namoro, atrair, profissão, casamento etc.
II. Nosso corpo como adoração a Deus. Deus tem sido glorificado através de nossos corpos? Nossas roupas, nosso falar, nosso andar demonstram uma adoração genuina?
III. Nosso corpo é atrativo para o mundo. As pessoas se sentem bem ao nosso lado? nós temos sempre uma palavra de conforto? nós temos boa apresentação? nós estamos cheirando bem, com o bom perfume de Cristo?
IV. Temos zelo com o nosso corpo. Será que estamos aceitando participar de atividades que estragam e contaminam noso corpo? Sexo ilícito, drogas, glutonaria, festas até muito tarde, etc.
b. Que vamos fazer como resultado deste estudo?
I. Podemos reconhecer que temos conduzido nossa adoração de uma forma errada.
II. Podemos reconhecer que estamos tratando nosso corpo (templo do Espírito Santo) de uma maneira errada e até mesmo pecaminosa, assim precisamos confessar e deixar o nosso pecado.
III. Podemos decidir que nós estamos certos e a Palavra do Senhor errada, e assim continuar cometendo os mesmos erros de sempre e nunca ter uma vida que honra e glorifica o nome do nosso Deus.
Que o Espírito Santo nos conduza na verdade. AMEM!
domingo, 25 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
: A BÍBLIA E O CELULAR
: A BÍBLIA E O CELULAR
Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos umas olhadas nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa:
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"!
(Is 55:6)
TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando você sentir-se triste e sozinho,ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso,ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus,ligue Salmo 90.
Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos umas olhadas nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa:
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"!
(Is 55:6)
TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando você sentir-se triste e sozinho,ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso,ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus,ligue Salmo 90.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A Obediência Cristã
A Obediência Cristã
Introdução: O tema obediência está implícito nas Sagradas Escrituras, bem como no coração do ser humano. Sentimos intimamente desejo de obedecer a alguém. A obediência a quem é de direito conduz ao clima de paz, enquanto a desobediência gera resultados catastróficos. Obedecer é se submeter, acatar determinações, ser leal.
1) – Obediência aos pais – Ef 6. 1-2
a) – A base da obediência para o resto da vida está no lar – Pv 22. 6.
b) – Na obediência aos pais está à promessa de longevidade – Ef. 6. 3.
Jesus foi obediente aos seus pais – Lc 2. 51.
2) – Obediência aos patrões – Ef 6. 5-8
a) – A obediência aos senhores humanos ornamenta o bom nome do evangelho – I Tm 6. 1-2.
b) – A obediência pode gerar promoção – Pv 27. 18.
José foi obediente ao seu patrão – Gn 39. 8-9.
3) – Obediência às autoridades – Rm 13. 1-7
a) – Os crentes devem orar pelas autoridades constituídas – I Tm 2. 1-3
b) – Devem honrá-las – I Pd 2. 17.
c) – Não devem atendê-las em aspectos específicos que contrariem a Palavra de Deus – At 4. 17-21. Ver Dn 3.
Jesus foi obediente às autoridades – Mt 22. 21.
4) – Obediência aos pastores – Hb 13. 17
a) – Devem ser obedecidos por serem ungidos do Senhor – Ef 4. 11-12.
b) – Devem ser obedecidos por serem os guias de nossas almas – Hb 13.7.
c) – Porque nos presidem no Senhor – I Ts 5. 12-13.
Timóteo foi obediente ao seu pastor Paulo – Fp 2. 19-22.
5) – Obediência a Deus – Jo 15.10
a) – Abraão foi obediente a Deus – Gn 22. 18. Foi galardoado com uma descendência inumerável e abençoada – vs. 17-18.
b) – Saul não foi obediente a Deus – I Sm 15. 22-23, trazendo sobre si um juízo pesado: a perda do reino.
Jesus foi obediente até a morte – Fp 2. 8, recebendo um nome que é sobre todo nome – v. 9.
Conclusão: Sabemos que “Nem todos obedecem ao evangelho” – Rm 10. 16, e que os desobedientes “Sofrerão eterna perdição” – II Ts 1. 8-9. Em recompensa, os obedientes “não verão a morte” – Jo 8. 51. Devemos estimular uns aos outros a obediência.
Introdução: O tema obediência está implícito nas Sagradas Escrituras, bem como no coração do ser humano. Sentimos intimamente desejo de obedecer a alguém. A obediência a quem é de direito conduz ao clima de paz, enquanto a desobediência gera resultados catastróficos. Obedecer é se submeter, acatar determinações, ser leal.
1) – Obediência aos pais – Ef 6. 1-2
a) – A base da obediência para o resto da vida está no lar – Pv 22. 6.
b) – Na obediência aos pais está à promessa de longevidade – Ef. 6. 3.
Jesus foi obediente aos seus pais – Lc 2. 51.
2) – Obediência aos patrões – Ef 6. 5-8
a) – A obediência aos senhores humanos ornamenta o bom nome do evangelho – I Tm 6. 1-2.
b) – A obediência pode gerar promoção – Pv 27. 18.
José foi obediente ao seu patrão – Gn 39. 8-9.
3) – Obediência às autoridades – Rm 13. 1-7
a) – Os crentes devem orar pelas autoridades constituídas – I Tm 2. 1-3
b) – Devem honrá-las – I Pd 2. 17.
c) – Não devem atendê-las em aspectos específicos que contrariem a Palavra de Deus – At 4. 17-21. Ver Dn 3.
Jesus foi obediente às autoridades – Mt 22. 21.
4) – Obediência aos pastores – Hb 13. 17
a) – Devem ser obedecidos por serem ungidos do Senhor – Ef 4. 11-12.
b) – Devem ser obedecidos por serem os guias de nossas almas – Hb 13.7.
c) – Porque nos presidem no Senhor – I Ts 5. 12-13.
Timóteo foi obediente ao seu pastor Paulo – Fp 2. 19-22.
5) – Obediência a Deus – Jo 15.10
a) – Abraão foi obediente a Deus – Gn 22. 18. Foi galardoado com uma descendência inumerável e abençoada – vs. 17-18.
b) – Saul não foi obediente a Deus – I Sm 15. 22-23, trazendo sobre si um juízo pesado: a perda do reino.
Jesus foi obediente até a morte – Fp 2. 8, recebendo um nome que é sobre todo nome – v. 9.
Conclusão: Sabemos que “Nem todos obedecem ao evangelho” – Rm 10. 16, e que os desobedientes “Sofrerão eterna perdição” – II Ts 1. 8-9. Em recompensa, os obedientes “não verão a morte” – Jo 8. 51. Devemos estimular uns aos outros a obediência.
sábado, 10 de janeiro de 2009
GIDEÃO - O OBREIRO DE VALOR
GIDEÃO - O OBREIRO DE VALOR
1 - TRIBO A QUE GIDEÃO PERTENCIA
Gideão era filho de Joás, o Abiezrita (Jz 6.11). Era assim chamado por ser descendente de Abiezer (também chamado de Ezri - Jz 6.11,24; 8.32; Nm 26.30), bisneto de Manassés (Js 17.2).
Portanto, Gideão pertencia à tribo de Manassés.
Esta tribo, assim como a tribo de Efraim, foram incluídas por Jacó, entre as doze tribos de Israel, em virtude da bênção concedida aos dois primeiros filhos de José, Efraim e Manassés, dos quais eram ambas descendentes, sendo estes, os dois primeiros filhos que José gerara com a egípcia Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om (Gn 45.51). Os dois foram adotados por Jacó como seus filhos (Gn 48.5; 13-20) passando assim a serem herdeiros também das promessas feitas a Abraão.
TIPOLOGIA
1. José, o pai de Efraim e Manassés (Gn caps. 37 a 50), era o tipo de Jesus, tendo em vista que muitas ocorrências de sua vida apontavam para fatos que ocorreram mais tarde na vida do Salvador:
· Amado pelo Pai (Gn 37.3; Mt 3.17);
· Odiado pelos irmãos (Gn 37.4; Jo 15.24);
· Enviado pelo Pai (Gn 37.13-24; 1 Jo 4.14);
· Vendido (Gn 37.28; Mt 26.14,15);
· Tentado e venceu (Gn 39; Mt 4.1-11);
· Preso entre dois criminosos, um salvo, outro condenado (Gn 40; Lc 23.32,33);
· Levantado e exaltado (Gn 41.14,43,44; Mt 28.18);
· Com trinta anos começou o ministério (Gn 41.46; Lc 3.23);
· A noiva não-hebréia (Gn 41.45; Ef 5.25,27);
· A tribulação obrigou os irmãos a procurá-lo (Gn 42; Mt 24.21; Zc 12.10; Is 26.16);
· Por ele vieram reconciliação e bênção para os irmãos (Gn 45,46; Is 11, 12 e 35);
· Todos os povos abençoados por causa dele (Gn 41.57; Is 2.2-4; 11.10).
2. Sendo José o tipo de Jesus, e tendo se casado com uma mulher gentia, podemos ver na adoção dos seus filhos Efraim e Manassés como filhos de Jacó, o pai de José, o tipo da Igreja, que é gentílica, e que através de Jesus Cristo foi adotada na família de Deus (Jo 1.12; Ef 1.5).
Naquele momento, Manassés tipificava a Israel, o primogênito de Deus (Ex 4.22), que rejeitou a Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus, e por isto, o próprio Jesus anunciou-lhes que os gentios (a Igreja - tipificada em Efraim), entrarão primeiro no reino de Deus (Mt 21.28-46). Este o sentido profético porque Jacó deu a bênção da primogenitura ao que não era o primogênito.
2 - O VALE DE JEZREEL
(VALE DO MEGIDO = VALE DO ARMAGEDOM)
CENÁRIO HISTÓRICO DA BATALHA
TRAVADA POR GIDEÃO E OS SEUS TREZENTOS
Quando da divisão da terra, meia tribo de Manassés, inclusive os descendentes de Abiezer, herdaram o território compreendido entre o mar e os territórios das tribos de Aser, Issacar e Efraim.
Naquela região ficava o vale de Megido, também conhecido como vale de Jezreel. Megido (meghiddô) foi uma das cidades tomadas por Josué, quando invadiu Canaã (Js 12.21).
Pertencia ao território de Issacar, mas foi dada por herança à tribo de Manassés (Js 17.11), a qual não conseguiu expulsar os seus antigos moradores cananeus, que continuaram nela como tributários (Jz 1.27,28; 1 Rs 4.12; 9.15-19; 1 Cr 7.29).
Era localizada ao sopé da região montanhosa do lado norte da serra do Carmelo, na planície de Esdrelon, também conhecida como planície de Megido (antigamente era chamada vale de Jezreel - Js 17.11,16), que se estende desde os montes de Nazaré, ao norte, até aos montes de Samaria, ao sul, e entre os montes Carmelo e Gilboa.
Ao longo do vale de Jezreel (planície de Esdrelon), corria o rio Quisom (atual Nahr el-Muqatta), começando nas colinas do norte de Samaria, atravessando a planície e banhando, entre outras, as cidades de Suném, Jezreel (1 Rs 18.40), Megido (Jz 5.19), e Jocneão (Js 19.11), indo finalmente desaguar junto ao monte Carmelo, no mar de Acra, próximo a atual cidade israelita de Haifa.
Em toda aquela região, os reis que antecederam Josué, tinham carros de ferro (Js 17.16). Por ela passavam as principais rotas norte-sul, que atravessavam a Palestina ocidental, e também a importante rota que corria de leste para oeste.
Nela passava a estrada principal que ligava a Mesopotâmia ao Egito, e a estrada de comércio que vinha do sul da Arábia e ia até Gaza, na Filístia (Jz 6.3,4). Devido à sua localização estratégica, a região era conhecida como campo de batalha das nações. Ao longo dos séculos, ela tem sido palco de inúmeras guerras:
Durante a permanência de Israel na terra prometida, ali aconteceu a batalha de Débora e Baraque contra Jabim, rei de Canaã (Jz caps. 4 e 5); de Gideão contra os midianitas (Jz 7); a última batalha de Saul contra os filisteus (1 Sm 28 a 31); de Elias contra os profetas de Baal (1 Rs 18.40); de Ben-Hadade, rei da Síria contra Israel (1 Rs 20); de Josias, rei de Judá, contra Faraó Neco (2 Rs 23.29,30).
No Novo Testamento a área de Megido é chamada de Armagedom (har-meghiddôn), que significa "monte de Megido". Ali ocorrerá a terrível batalha final dos reis da terra contra Israel, e da grande vitória de Israel que será promovida por Cristo (Os 1.10,11; 2.14-23; 13.4, 14; Zc 12.1-11; Ap 16.12-16; 19.11-19), quando então se darão as prisões da tríade maligna: Satanás, o anticristo e o falso profeta (Ap 19.19-21; 20.1,2), e terá início o reino milenial.
3 - OS POVOS QUE PELEJAVAM CONTRA ISRAEL NAQUELE PERÍODO (Jz 6.2,3)
1. AMALEQUITAS - Povo nômade descendente de Amaleque, neto de Esaú (Gn 36 .12-16).
Habitavam entre Canaã e o Sinai.
Depois que Moisés tirou o povo do Egito, foi a primeira nação que veio pelejar contra Israel, para tentar impedir o seu avanço em direção a Canaã (Ex 17.8-10; Nm 24.20).
Foi naquela peleja que Moisés teve que ficar de mãos para cima para que Israel prevalecesse (Ex 17.11-13).
Foi também naquela peleja que Moisés chamou ao Senhor: Jeová-Nissí (O Senhor é minha bandeira), porque havia jurado que haveria guerra do Senhor contra Amaleque, de geração a geração, até que a memória deles fosse riscada de debaixo dos céus (Ex 17.14-16).
2. MIDIANITAS - Foram a eles que juntaram-se os moabitas e contrataram Balaão para amaldiçoar Israel (Nm 22.4, 7);
3. OUTROS POVOS DO ORIENTE (OS ÁRABES) -
PERÍODO DE OPRESSÃO
Foi o quarto período de apostasia praticado por Israel, depois da morte de Josué, e por isto o Senhor os entregou por sete anos nas mãos dos midianitas, amalequitas e árabes (Jz 6.1,3-5).
4 - POR QUE DEUS ESCOLHEU A GIDEÃO PARA JULGAR O POVO, E LIBERTÁ-LOS DA OPRESSÃO DOS SEUS INIMIGOS?
A Bíblia diz que os filhos de Israel, para tentar impedir que os midianitas e amalequitas, saqueassem suas provisões, faziam para si covas, cavernas, e fortificações nos altos dos montes (Jz 6.2-5).
Entretanto, isto foi de nenhum proveito, porque os inimigos vinham como gafanhotos e invadiam toda a terra, e levavam todos os mantimentos e também o rebanho de ovelhas, bois e jumentos (Jz 6.4,5).
E isto empobreceu muito a Israel, pelo que clamaram ao Senhor, e o Senhor, após adverti-los por um profeta, de que o mal lhes sobreveio porque eles haviam andado após outros deuses, desceu finalmente para socorrê-los (Jz 6.6-11).
E o Senhor encontrou Gideão que estava a proteger a colheita do seu pai, de uma forma diferente e muito sábia: ele estava malhando o trigo no lagar.
Lagar é uma oficina com os aparelhos necessários para espremer uvas, maçãs, frutos oleaginosos, etc.
Cada vinha tinha, nos tempos antigos, o seu próprio lagar, que em geral era uma cisterna feita na rocha, com cerca de 2 metros de comprimento por um e meio de largura.
Tinha em baixo uma abertura, donde corria o mosto para uma cuba que ficava mais baixa.
Já o trigo, era malhado a céu aberto, em terreno liso e duro.
O fato de Gideão, sabiamente, ter levado o trigo para malhar no lagar, reveste-se de um sentido espiritual muito profundo, e guarda uma tipologia direta entre o Obreiro de Deus, a Igreja e Cristo:
· Em Mt 13.24-30, 37-43, a igreja é comparada ao trigo;
· Em Is 63.1-6, a morte expiatória de Cristo é profetizada como sendo Deus a pisar no lagar e a salpicar as suas vestes de sangue;
· Gideão malhando o trigo no lagar, simboliza o obreiro valoroso, que para livrar a Igreja das mãos do inimigo, a conduz ao lagar da purificação no sangue de Jesus.
5 - REQUISITOS PARA O OBREIRO VALOROSO SEGUNDO O MODELO DE GIDEÃO
1. SER ESCOLHIDO POR DEUS (Jz 6.12; Jo 15.16);
2. SER CONHECEDOR DA BÍBLIA (Jz 6.13; Js 1.7,8; Sl 119.105);
3. SER ENVIADO POR DEUS (Jz 6.14);
4. SER HUMILDE (Jz 6.15);
5. SER PRUDENTE (Jz 6.16-18);
6. SER HOSPITALEIRO (Jz 6.19; Hb 13.2);
7. TER PAZ COM DEUS (Jz 6.20-23; Rm 5.1);
8. TER ESPIRITUALIDADE, OFERECENDO SACRIFÍCIOS AO SENHOR (Jz 6.24; Rm 12.1; Hb 13.15);
9. SER OBEDIENTE (Jz 6.25-32; Dt 12.1-3; Ap 2.10);
10. SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO (Jz 6.34; Ex 18.21-26; Nm 11.16,17,25-29; 1 Sm 10.5-10; 16.13,14; At 2.1-4);
11. TER COMUNHÃO COM DEUS (Jz 6.36-40; 7.1-15);
12. SER ORGANIZADO (Jz 7.16-18);
13. SER VALENTE (Jz 7.23);
14. TER TATO PARA CONTORNAR OS LEVANTES QUE VENHAM A SURGIR (Jz 8.1-3);
O OBREIRO NÃO PODE SER:
1. Covarde (Jz 7.3);
2. Medroso (Jz 7.3).
OS INSTRUMENTOS USADOS POR GIDEÃO NA BATALHA COM OS TREZENTOS (Jz 7.16-19):
1. Trombeta = pregar a palavra;
2. Cântaro vazio = os crentes são vasos vazios para serem cheios por Deus
3. Tocha acesa = o Espírito Santo
PORQUE DEUS NÃO ESCOLHEU OS QUE SE ABAIXARAM DE JOELHOS PARA BEBER A ÁGUA?
Porque eles estavam numa guerra, e era necessário que os soldados ficassem vigilantes contra os inimigos. Os que se ajoelharam para beber a água, tiveram que deixar a espada de lado, e não cuidaram de observar se a água estava contaminada ou não pelo inimigo. Já os que levaram a água à boca, estavam podendo observar tudo ao seu redor. É por isto que Jesus nos recomendou: "Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo" (Mc 13.33).
E disse isto se referindo ao glorioso dia da sua vinda, quando acontecerá a terrível batalha do Armagedon, e o Senhor destruirá as nações inimigas de Israel, no milenário vale de Jezreel. Mas a Igreja do Senhor já estará com Ele na cidade eterna, e juntamente com Ele descerá em glória para reinar sobre a terra (Ap 20.1-6).
1 - TRIBO A QUE GIDEÃO PERTENCIA
Gideão era filho de Joás, o Abiezrita (Jz 6.11). Era assim chamado por ser descendente de Abiezer (também chamado de Ezri - Jz 6.11,24; 8.32; Nm 26.30), bisneto de Manassés (Js 17.2).
Portanto, Gideão pertencia à tribo de Manassés.
Esta tribo, assim como a tribo de Efraim, foram incluídas por Jacó, entre as doze tribos de Israel, em virtude da bênção concedida aos dois primeiros filhos de José, Efraim e Manassés, dos quais eram ambas descendentes, sendo estes, os dois primeiros filhos que José gerara com a egípcia Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om (Gn 45.51). Os dois foram adotados por Jacó como seus filhos (Gn 48.5; 13-20) passando assim a serem herdeiros também das promessas feitas a Abraão.
TIPOLOGIA
1. José, o pai de Efraim e Manassés (Gn caps. 37 a 50), era o tipo de Jesus, tendo em vista que muitas ocorrências de sua vida apontavam para fatos que ocorreram mais tarde na vida do Salvador:
· Amado pelo Pai (Gn 37.3; Mt 3.17);
· Odiado pelos irmãos (Gn 37.4; Jo 15.24);
· Enviado pelo Pai (Gn 37.13-24; 1 Jo 4.14);
· Vendido (Gn 37.28; Mt 26.14,15);
· Tentado e venceu (Gn 39; Mt 4.1-11);
· Preso entre dois criminosos, um salvo, outro condenado (Gn 40; Lc 23.32,33);
· Levantado e exaltado (Gn 41.14,43,44; Mt 28.18);
· Com trinta anos começou o ministério (Gn 41.46; Lc 3.23);
· A noiva não-hebréia (Gn 41.45; Ef 5.25,27);
· A tribulação obrigou os irmãos a procurá-lo (Gn 42; Mt 24.21; Zc 12.10; Is 26.16);
· Por ele vieram reconciliação e bênção para os irmãos (Gn 45,46; Is 11, 12 e 35);
· Todos os povos abençoados por causa dele (Gn 41.57; Is 2.2-4; 11.10).
2. Sendo José o tipo de Jesus, e tendo se casado com uma mulher gentia, podemos ver na adoção dos seus filhos Efraim e Manassés como filhos de Jacó, o pai de José, o tipo da Igreja, que é gentílica, e que através de Jesus Cristo foi adotada na família de Deus (Jo 1.12; Ef 1.5).
Naquele momento, Manassés tipificava a Israel, o primogênito de Deus (Ex 4.22), que rejeitou a Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus, e por isto, o próprio Jesus anunciou-lhes que os gentios (a Igreja - tipificada em Efraim), entrarão primeiro no reino de Deus (Mt 21.28-46). Este o sentido profético porque Jacó deu a bênção da primogenitura ao que não era o primogênito.
2 - O VALE DE JEZREEL
(VALE DO MEGIDO = VALE DO ARMAGEDOM)
CENÁRIO HISTÓRICO DA BATALHA
TRAVADA POR GIDEÃO E OS SEUS TREZENTOS
Quando da divisão da terra, meia tribo de Manassés, inclusive os descendentes de Abiezer, herdaram o território compreendido entre o mar e os territórios das tribos de Aser, Issacar e Efraim.
Naquela região ficava o vale de Megido, também conhecido como vale de Jezreel. Megido (meghiddô) foi uma das cidades tomadas por Josué, quando invadiu Canaã (Js 12.21).
Pertencia ao território de Issacar, mas foi dada por herança à tribo de Manassés (Js 17.11), a qual não conseguiu expulsar os seus antigos moradores cananeus, que continuaram nela como tributários (Jz 1.27,28; 1 Rs 4.12; 9.15-19; 1 Cr 7.29).
Era localizada ao sopé da região montanhosa do lado norte da serra do Carmelo, na planície de Esdrelon, também conhecida como planície de Megido (antigamente era chamada vale de Jezreel - Js 17.11,16), que se estende desde os montes de Nazaré, ao norte, até aos montes de Samaria, ao sul, e entre os montes Carmelo e Gilboa.
Ao longo do vale de Jezreel (planície de Esdrelon), corria o rio Quisom (atual Nahr el-Muqatta), começando nas colinas do norte de Samaria, atravessando a planície e banhando, entre outras, as cidades de Suném, Jezreel (1 Rs 18.40), Megido (Jz 5.19), e Jocneão (Js 19.11), indo finalmente desaguar junto ao monte Carmelo, no mar de Acra, próximo a atual cidade israelita de Haifa.
Em toda aquela região, os reis que antecederam Josué, tinham carros de ferro (Js 17.16). Por ela passavam as principais rotas norte-sul, que atravessavam a Palestina ocidental, e também a importante rota que corria de leste para oeste.
Nela passava a estrada principal que ligava a Mesopotâmia ao Egito, e a estrada de comércio que vinha do sul da Arábia e ia até Gaza, na Filístia (Jz 6.3,4). Devido à sua localização estratégica, a região era conhecida como campo de batalha das nações. Ao longo dos séculos, ela tem sido palco de inúmeras guerras:
Durante a permanência de Israel na terra prometida, ali aconteceu a batalha de Débora e Baraque contra Jabim, rei de Canaã (Jz caps. 4 e 5); de Gideão contra os midianitas (Jz 7); a última batalha de Saul contra os filisteus (1 Sm 28 a 31); de Elias contra os profetas de Baal (1 Rs 18.40); de Ben-Hadade, rei da Síria contra Israel (1 Rs 20); de Josias, rei de Judá, contra Faraó Neco (2 Rs 23.29,30).
No Novo Testamento a área de Megido é chamada de Armagedom (har-meghiddôn), que significa "monte de Megido". Ali ocorrerá a terrível batalha final dos reis da terra contra Israel, e da grande vitória de Israel que será promovida por Cristo (Os 1.10,11; 2.14-23; 13.4, 14; Zc 12.1-11; Ap 16.12-16; 19.11-19), quando então se darão as prisões da tríade maligna: Satanás, o anticristo e o falso profeta (Ap 19.19-21; 20.1,2), e terá início o reino milenial.
3 - OS POVOS QUE PELEJAVAM CONTRA ISRAEL NAQUELE PERÍODO (Jz 6.2,3)
1. AMALEQUITAS - Povo nômade descendente de Amaleque, neto de Esaú (Gn 36 .12-16).
Habitavam entre Canaã e o Sinai.
Depois que Moisés tirou o povo do Egito, foi a primeira nação que veio pelejar contra Israel, para tentar impedir o seu avanço em direção a Canaã (Ex 17.8-10; Nm 24.20).
Foi naquela peleja que Moisés teve que ficar de mãos para cima para que Israel prevalecesse (Ex 17.11-13).
Foi também naquela peleja que Moisés chamou ao Senhor: Jeová-Nissí (O Senhor é minha bandeira), porque havia jurado que haveria guerra do Senhor contra Amaleque, de geração a geração, até que a memória deles fosse riscada de debaixo dos céus (Ex 17.14-16).
2. MIDIANITAS - Foram a eles que juntaram-se os moabitas e contrataram Balaão para amaldiçoar Israel (Nm 22.4, 7);
3. OUTROS POVOS DO ORIENTE (OS ÁRABES) -
PERÍODO DE OPRESSÃO
Foi o quarto período de apostasia praticado por Israel, depois da morte de Josué, e por isto o Senhor os entregou por sete anos nas mãos dos midianitas, amalequitas e árabes (Jz 6.1,3-5).
4 - POR QUE DEUS ESCOLHEU A GIDEÃO PARA JULGAR O POVO, E LIBERTÁ-LOS DA OPRESSÃO DOS SEUS INIMIGOS?
A Bíblia diz que os filhos de Israel, para tentar impedir que os midianitas e amalequitas, saqueassem suas provisões, faziam para si covas, cavernas, e fortificações nos altos dos montes (Jz 6.2-5).
Entretanto, isto foi de nenhum proveito, porque os inimigos vinham como gafanhotos e invadiam toda a terra, e levavam todos os mantimentos e também o rebanho de ovelhas, bois e jumentos (Jz 6.4,5).
E isto empobreceu muito a Israel, pelo que clamaram ao Senhor, e o Senhor, após adverti-los por um profeta, de que o mal lhes sobreveio porque eles haviam andado após outros deuses, desceu finalmente para socorrê-los (Jz 6.6-11).
E o Senhor encontrou Gideão que estava a proteger a colheita do seu pai, de uma forma diferente e muito sábia: ele estava malhando o trigo no lagar.
Lagar é uma oficina com os aparelhos necessários para espremer uvas, maçãs, frutos oleaginosos, etc.
Cada vinha tinha, nos tempos antigos, o seu próprio lagar, que em geral era uma cisterna feita na rocha, com cerca de 2 metros de comprimento por um e meio de largura.
Tinha em baixo uma abertura, donde corria o mosto para uma cuba que ficava mais baixa.
Já o trigo, era malhado a céu aberto, em terreno liso e duro.
O fato de Gideão, sabiamente, ter levado o trigo para malhar no lagar, reveste-se de um sentido espiritual muito profundo, e guarda uma tipologia direta entre o Obreiro de Deus, a Igreja e Cristo:
· Em Mt 13.24-30, 37-43, a igreja é comparada ao trigo;
· Em Is 63.1-6, a morte expiatória de Cristo é profetizada como sendo Deus a pisar no lagar e a salpicar as suas vestes de sangue;
· Gideão malhando o trigo no lagar, simboliza o obreiro valoroso, que para livrar a Igreja das mãos do inimigo, a conduz ao lagar da purificação no sangue de Jesus.
5 - REQUISITOS PARA O OBREIRO VALOROSO SEGUNDO O MODELO DE GIDEÃO
1. SER ESCOLHIDO POR DEUS (Jz 6.12; Jo 15.16);
2. SER CONHECEDOR DA BÍBLIA (Jz 6.13; Js 1.7,8; Sl 119.105);
3. SER ENVIADO POR DEUS (Jz 6.14);
4. SER HUMILDE (Jz 6.15);
5. SER PRUDENTE (Jz 6.16-18);
6. SER HOSPITALEIRO (Jz 6.19; Hb 13.2);
7. TER PAZ COM DEUS (Jz 6.20-23; Rm 5.1);
8. TER ESPIRITUALIDADE, OFERECENDO SACRIFÍCIOS AO SENHOR (Jz 6.24; Rm 12.1; Hb 13.15);
9. SER OBEDIENTE (Jz 6.25-32; Dt 12.1-3; Ap 2.10);
10. SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO (Jz 6.34; Ex 18.21-26; Nm 11.16,17,25-29; 1 Sm 10.5-10; 16.13,14; At 2.1-4);
11. TER COMUNHÃO COM DEUS (Jz 6.36-40; 7.1-15);
12. SER ORGANIZADO (Jz 7.16-18);
13. SER VALENTE (Jz 7.23);
14. TER TATO PARA CONTORNAR OS LEVANTES QUE VENHAM A SURGIR (Jz 8.1-3);
O OBREIRO NÃO PODE SER:
1. Covarde (Jz 7.3);
2. Medroso (Jz 7.3).
OS INSTRUMENTOS USADOS POR GIDEÃO NA BATALHA COM OS TREZENTOS (Jz 7.16-19):
1. Trombeta = pregar a palavra;
2. Cântaro vazio = os crentes são vasos vazios para serem cheios por Deus
3. Tocha acesa = o Espírito Santo
PORQUE DEUS NÃO ESCOLHEU OS QUE SE ABAIXARAM DE JOELHOS PARA BEBER A ÁGUA?
Porque eles estavam numa guerra, e era necessário que os soldados ficassem vigilantes contra os inimigos. Os que se ajoelharam para beber a água, tiveram que deixar a espada de lado, e não cuidaram de observar se a água estava contaminada ou não pelo inimigo. Já os que levaram a água à boca, estavam podendo observar tudo ao seu redor. É por isto que Jesus nos recomendou: "Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo" (Mc 13.33).
E disse isto se referindo ao glorioso dia da sua vinda, quando acontecerá a terrível batalha do Armagedon, e o Senhor destruirá as nações inimigas de Israel, no milenário vale de Jezreel. Mas a Igreja do Senhor já estará com Ele na cidade eterna, e juntamente com Ele descerá em glória para reinar sobre a terra (Ap 20.1-6).
CRISTO X ANTICRISTO
CRISTO X ANTICRISTO
Estamos iniciando o terceiro milênio!
A humanidade está em grande agitação, ansiosa pela perspectiva do que há de vir.
Muitos imaginam que o novo milênio trará grandes mudanças para o mundo. Mas as opiniões divergem se elas serão boas ou se serão más!
As muitas crenças apontam as mais diferentes perspectivas:
Uns anunciam o início de uma época que trará grande paz e prosperidade.
Os prognosticadores do fim, entretanto, gritam por toda parte que o mundo está preste a se acabar.
Outros vaticinam que o seu deus vai aspirar e sugar o Universo e reabsorver o homem ao seu seio, para que ele e o homem voltem a ser uma só unidade cósmica.
Pessoas incautas angustiam-se com tais prenúncios. Alguns até morrem pelo medo do que virá. Outros tomam atitudes drásticas, como abandonar emprego, família, mudar de Estado e até de País, para estar perto de gurus e avatares em quem acreditam, a fim de absorver os seus ensinamentos, na busca de uma união perfeita com o Cosmos, porque crêem mesmo que o homem é um com ele, e o fim será a absorção completa dessa unidade.
E todos esses prognósticos díspares, e tantos outros que são proclamados nos quatro cantos da Terra, são resultantes da existência de milhares de religiões diferentes.
Entretanto, nenhum desses vaticínios tem o aval da Bíblia, que é o livro mais lido no mundo, e cujos ensinamentos são seguidos pelos judeus e pelas religiões cristãs, que juntas integram o maior contingente religioso do planeta.
A respeito do fim, a Bíblia nos revela que antes que isto aconteça, o Senhor Jesus voltará para estabelecer o seu Reino Milenial na Terra, e só depois do milênio é que ocorrerá o juízo final.
E fazendo-se um confronto entre as profecias bíblicas e os acontecimentos mundiais, pode-se afirmar com segurança que este será o milênio da volta de Jesus.
Mas, poucos são os que crêem que Jesus voltará, que o Seu Reino começará aqui na Terra, e que depois do juízo final, prosseguirá eternamente nos céus. O Seu Reino será universal e eterno, porque Ele é Deus.
Jesus assemelhou o tempo de sua volta aos dias de Sodoma e Gomorra, como também aos dias do dilúvio (Lc 17.26-32). Foram dois períodos de indescritível maldade:
A corrupção da geração antediluviana fez com que Deus se arrependesse de haver criado o homem. E na sua ira, deu ordem às águas e abriu as comportas dos céus e a humanidade pereceu submersa. Apenas oito almas foram salvas.
Igualmente o Senhor desceu o juízo sobre as cidades de Sodoma e Gomorra, porque o seu grau de perversão extrapolou todos os limites de tolerância de Deus, de maneira que até o lugar onde estavam localizadas desapareceu submerso nas águas do mar Morto. Até o próprio mar morreu!
Hoje, percebemos perplexos, que a iniqüidade cresceu de forma assustadora, e numa escala nunca antes registrada nos anais da história da humanidade.
Os homens não têm mais temor a Deus, nem respeito ao próximo, e por isto o mundo está afundado num terrível lamaçal onde só reina o pecado. Os índices de criminalidade aumentam a cada dia, porque é grande o número dos que desprezam os ensinamentos da Bíblia, que só conduzem o homem ao caminho da retidão e da justiça, e preferem percorrer os caminhos tortuosos apontados pela inclinação da carne corruptível, ainda que interiormente saibam que este caminho os conduzirá à condenação.
Os altos índices de criminalidade, prostituição, violência, depravação, corrupção, fraude, intolerância, ódio, rixa, traição, intriga, adultério, ambição, revelam que os demônios imperam em todos os lugares eminentes do planeta.
Grande é a multidão que enganada por Satanás, professa religiões fundamentadas em doutrinas de demônios, desprezando a revelação recebida do verdadeiro Deus, Criador do homem e Criador de todo o Universo.
As Autoridades tornam-se impassíveis diante do avanço crescente e acelerado do poder das trevas. Há muito que perderam o controle de tudo! As leis não são mais cumpridas, nem por dominantes, nem por dominados.
E não é preciso muito esforço de imaginação para se compreender o fim para onde vamos nos precipitando, apesar de todo empenho que governantes sinceros e homens de eminência possam fazer para tentar evitar esse desfecho.
O mundo brada por mudanças. Ninguém suporta mais viver sob o clima de insegurança, medo e tensão, a que estamos submetidos. Não se aceita mais os governos corruptos e incompetentes que dominam sobre o planeta.
Todos clamam por um único dominador que governe com justiça. E têm esperança disto, porque todos sabem que na Bíblia está escrito que Deus enviará Cristo para reinar sobre a Terra.
Mas a humanidade está dividida entre dois Cristos diferentes, porque muitas religiões negam a Jesus, e aguardam a vinda de outro Cristo.
Os seguidores da Nova Era, proclamam que este é o milênio da era de Aquários, e confiam na vinda de um mestre cósmico, que eles chamam de Matreya e que está sendo esperado para governar o mundo.
Outros seguimentos religiosos do mesmo modo aguardam outro Messias para igualmente estabelecer um governo mundial.
A Bíblia também declara que antes da vinda de Jesus, surgirá um elemento dizendo ser o Cristo, e que ela chama de "Anticristo", porque será enviado de Satanás, o qual estabelecerá o seu Império Mundial, por sete anos, e que durante o seu reino a ira de Deus será derramada sobre toda a Terra, como vingança de Deus contra a tríade maligna, contra os demônios e contra a humanidade iníqua, e aí, acontecerá a grande tribulação, quando então, sobre todos, haverá clamor, pranto e ranger de dentes.
E o alto índice de corrupção em que se encontra a humanidade, é um indicativo de que o dia da grande tribulação pode estar muito perto, a não ser que advenha um movimento mundial de arrependimento.
Mas afinal, por que, segundo a Bíblia, antes da volta de Jesus, reinará alguém, por sete anos, se dizendo o Cristo, sendo na verdade um Anticristo?
Por que Deus vai permitir que o Anticristo reine na terra, antes de Jesus?
Partindo do princípio, que Cristo é o enviado de Deus, e o Anticristo é o enviado de Satanás, só poderemos responder a estas questões se conhecermos a história da criação, não só dos homens, mas também dos seres espirituais, isto é, dos Anjos. Porque foi lá que tudo começou!
Na Bíblia encontramos muitas declarações que levam ao entendimento que Deus, o Criador, reinava sobre todo o Universo criado, e todos o adoravam e o serviam com grande júbilo, porque na presença Dele há fartura de alegria.
Entretanto, essa unidade foi quebrada! A terça parte dos anjos rejeitou o reino de Deus, e promoveu uma terrível rebelião contra Ele, que culminou com um cataclismo cósmico.
A partir daí passou a existir no Universo uma força antagônica a Deus, embora numa dimensão infinitamente inferior à Sua grandeza, mas que perturba os retos caminhos e trouxe uma desagregação na unidade cósmica, sendo responsável por todos os males presentes no Cosmos e excessivamente visíveis na Terra.
Tal força maligna, todavia, foi criada pelo próprio Deus, porque foi Ele que tudo criou, entretanto, tudo fez para a Sua glória, e tudo quanto fez era muito bom no seu princípio, e se vestia de retidão e de luz.
Surgiu, porém, esta semente de putrefação, que germinou e deu origem ao mal, alienando-se de Deus e levando corrupção à terça parte da corte celestial.
Os homens foram criados depois, para suprir a grande lacuna, e ocupar uma posição de exaltação em relação aos seres caídos, os quais tiveram a sua sentença condenatória reservada para ser executada aqui na Terra, durante o juízo final, mas antes seria permitido que eles tentassem os homens para que estes provassem sua fidelidade a Deus.
E para dar condições ao homem de vencê-los, o Altíssimo o revestiu de poder, e concedeu-lhe honra e glória, e privilégios tais, que até imortalidade ele tinha, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus, e este, a princípio, lhe entregou o governo da Terra, mas reservou coisas inefáveis para entregar-lhe no céu, depois que saísse vitorioso sobre Satanás e os seus anjos.
Porém, o homem também deu crédito à mentira, e caiu no mesmo pecado de rebelião, perdendo assim, todos os privilégios que havia recebido do Senhor, inclusive o domínio sobre a Terra, porque foi usurpado pelo tentador.
Esta é a razão do homem morrer, e de haver tanta violência sobre o planeta. É também a razão da existência de tantas religiões diferentes.
Mas Deus estendeu a sua mão de perdão, e providenciou a restauração a todos os homens que têm boa vontade, isto é, todos os que crêem na Palavra de Deus, para que, no milênio que antecederá o juízo final, o homem volte a governar a Terra, porém, com sabedoria, eqüidade, justiça e paz, e depois do milênio, receba a herança celestial, que lhe está preparada desde antes da fundação do mundo.
E isto se cumprirá no Reino Milenial de Cristo, porque foi o único homem que venceu a Satanás e a morte, e por isto foi soberanamente exaltado sobre todos os principados, e domínio e poder e força e majestade e glória, e voltará à Terra para reinar por mil anos, vindo depois disto o juízo.
Entretanto, antes de Jesus voltar, os homens, aqueles que estão alienados de Deus, dando ouvidos ao falso profeta, levarão ao poder, para que reine sobre eles, o próprio usurpador, o Anticristo, que estará incorporado por Satanás.
Assim, antes da vinda de Jesus, três elementos malignos governarão a Terra, por sete anos: Satanás, o Anticristo, e o falso profeta.
E será aí que a ira de Deus será derramada sobre a terra, e em seguida, Jesus descerá em glória, destruirá os inimigos dos judeus, aprisionará Satanás e todos os demônios, lançará no fogo o Anticristo e o falso profeta, e finalmente estabelecerá o seu Reino Milenial. Jerusalém será a Capital do mundo, e todas as nações estarão sob o domínio de Israel.
Mas a Bíblia garante que todos os que estiverem refugiados em Jesus, serão salvos da ira, porque serão arrebatados da terra para irem ao Seu encontro nas nuvens, e reinarão com Ele, sempre e eternamente.
Este texto é o prefácio do livro "REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO? BRAHMA, BUDA, KARDEC OU JESUS? A QUEM SEGUIR?", de autoria de Maria de Fátima Moreira de Carvalho. Aguard o lançamento muito em breve.
Estamos iniciando o terceiro milênio!
A humanidade está em grande agitação, ansiosa pela perspectiva do que há de vir.
Muitos imaginam que o novo milênio trará grandes mudanças para o mundo. Mas as opiniões divergem se elas serão boas ou se serão más!
As muitas crenças apontam as mais diferentes perspectivas:
Uns anunciam o início de uma época que trará grande paz e prosperidade.
Os prognosticadores do fim, entretanto, gritam por toda parte que o mundo está preste a se acabar.
Outros vaticinam que o seu deus vai aspirar e sugar o Universo e reabsorver o homem ao seu seio, para que ele e o homem voltem a ser uma só unidade cósmica.
Pessoas incautas angustiam-se com tais prenúncios. Alguns até morrem pelo medo do que virá. Outros tomam atitudes drásticas, como abandonar emprego, família, mudar de Estado e até de País, para estar perto de gurus e avatares em quem acreditam, a fim de absorver os seus ensinamentos, na busca de uma união perfeita com o Cosmos, porque crêem mesmo que o homem é um com ele, e o fim será a absorção completa dessa unidade.
E todos esses prognósticos díspares, e tantos outros que são proclamados nos quatro cantos da Terra, são resultantes da existência de milhares de religiões diferentes.
Entretanto, nenhum desses vaticínios tem o aval da Bíblia, que é o livro mais lido no mundo, e cujos ensinamentos são seguidos pelos judeus e pelas religiões cristãs, que juntas integram o maior contingente religioso do planeta.
A respeito do fim, a Bíblia nos revela que antes que isto aconteça, o Senhor Jesus voltará para estabelecer o seu Reino Milenial na Terra, e só depois do milênio é que ocorrerá o juízo final.
E fazendo-se um confronto entre as profecias bíblicas e os acontecimentos mundiais, pode-se afirmar com segurança que este será o milênio da volta de Jesus.
Mas, poucos são os que crêem que Jesus voltará, que o Seu Reino começará aqui na Terra, e que depois do juízo final, prosseguirá eternamente nos céus. O Seu Reino será universal e eterno, porque Ele é Deus.
Jesus assemelhou o tempo de sua volta aos dias de Sodoma e Gomorra, como também aos dias do dilúvio (Lc 17.26-32). Foram dois períodos de indescritível maldade:
A corrupção da geração antediluviana fez com que Deus se arrependesse de haver criado o homem. E na sua ira, deu ordem às águas e abriu as comportas dos céus e a humanidade pereceu submersa. Apenas oito almas foram salvas.
Igualmente o Senhor desceu o juízo sobre as cidades de Sodoma e Gomorra, porque o seu grau de perversão extrapolou todos os limites de tolerância de Deus, de maneira que até o lugar onde estavam localizadas desapareceu submerso nas águas do mar Morto. Até o próprio mar morreu!
Hoje, percebemos perplexos, que a iniqüidade cresceu de forma assustadora, e numa escala nunca antes registrada nos anais da história da humanidade.
Os homens não têm mais temor a Deus, nem respeito ao próximo, e por isto o mundo está afundado num terrível lamaçal onde só reina o pecado. Os índices de criminalidade aumentam a cada dia, porque é grande o número dos que desprezam os ensinamentos da Bíblia, que só conduzem o homem ao caminho da retidão e da justiça, e preferem percorrer os caminhos tortuosos apontados pela inclinação da carne corruptível, ainda que interiormente saibam que este caminho os conduzirá à condenação.
Os altos índices de criminalidade, prostituição, violência, depravação, corrupção, fraude, intolerância, ódio, rixa, traição, intriga, adultério, ambição, revelam que os demônios imperam em todos os lugares eminentes do planeta.
Grande é a multidão que enganada por Satanás, professa religiões fundamentadas em doutrinas de demônios, desprezando a revelação recebida do verdadeiro Deus, Criador do homem e Criador de todo o Universo.
As Autoridades tornam-se impassíveis diante do avanço crescente e acelerado do poder das trevas. Há muito que perderam o controle de tudo! As leis não são mais cumpridas, nem por dominantes, nem por dominados.
E não é preciso muito esforço de imaginação para se compreender o fim para onde vamos nos precipitando, apesar de todo empenho que governantes sinceros e homens de eminência possam fazer para tentar evitar esse desfecho.
O mundo brada por mudanças. Ninguém suporta mais viver sob o clima de insegurança, medo e tensão, a que estamos submetidos. Não se aceita mais os governos corruptos e incompetentes que dominam sobre o planeta.
Todos clamam por um único dominador que governe com justiça. E têm esperança disto, porque todos sabem que na Bíblia está escrito que Deus enviará Cristo para reinar sobre a Terra.
Mas a humanidade está dividida entre dois Cristos diferentes, porque muitas religiões negam a Jesus, e aguardam a vinda de outro Cristo.
Os seguidores da Nova Era, proclamam que este é o milênio da era de Aquários, e confiam na vinda de um mestre cósmico, que eles chamam de Matreya e que está sendo esperado para governar o mundo.
Outros seguimentos religiosos do mesmo modo aguardam outro Messias para igualmente estabelecer um governo mundial.
A Bíblia também declara que antes da vinda de Jesus, surgirá um elemento dizendo ser o Cristo, e que ela chama de "Anticristo", porque será enviado de Satanás, o qual estabelecerá o seu Império Mundial, por sete anos, e que durante o seu reino a ira de Deus será derramada sobre toda a Terra, como vingança de Deus contra a tríade maligna, contra os demônios e contra a humanidade iníqua, e aí, acontecerá a grande tribulação, quando então, sobre todos, haverá clamor, pranto e ranger de dentes.
E o alto índice de corrupção em que se encontra a humanidade, é um indicativo de que o dia da grande tribulação pode estar muito perto, a não ser que advenha um movimento mundial de arrependimento.
Mas afinal, por que, segundo a Bíblia, antes da volta de Jesus, reinará alguém, por sete anos, se dizendo o Cristo, sendo na verdade um Anticristo?
Por que Deus vai permitir que o Anticristo reine na terra, antes de Jesus?
Partindo do princípio, que Cristo é o enviado de Deus, e o Anticristo é o enviado de Satanás, só poderemos responder a estas questões se conhecermos a história da criação, não só dos homens, mas também dos seres espirituais, isto é, dos Anjos. Porque foi lá que tudo começou!
Na Bíblia encontramos muitas declarações que levam ao entendimento que Deus, o Criador, reinava sobre todo o Universo criado, e todos o adoravam e o serviam com grande júbilo, porque na presença Dele há fartura de alegria.
Entretanto, essa unidade foi quebrada! A terça parte dos anjos rejeitou o reino de Deus, e promoveu uma terrível rebelião contra Ele, que culminou com um cataclismo cósmico.
A partir daí passou a existir no Universo uma força antagônica a Deus, embora numa dimensão infinitamente inferior à Sua grandeza, mas que perturba os retos caminhos e trouxe uma desagregação na unidade cósmica, sendo responsável por todos os males presentes no Cosmos e excessivamente visíveis na Terra.
Tal força maligna, todavia, foi criada pelo próprio Deus, porque foi Ele que tudo criou, entretanto, tudo fez para a Sua glória, e tudo quanto fez era muito bom no seu princípio, e se vestia de retidão e de luz.
Surgiu, porém, esta semente de putrefação, que germinou e deu origem ao mal, alienando-se de Deus e levando corrupção à terça parte da corte celestial.
Os homens foram criados depois, para suprir a grande lacuna, e ocupar uma posição de exaltação em relação aos seres caídos, os quais tiveram a sua sentença condenatória reservada para ser executada aqui na Terra, durante o juízo final, mas antes seria permitido que eles tentassem os homens para que estes provassem sua fidelidade a Deus.
E para dar condições ao homem de vencê-los, o Altíssimo o revestiu de poder, e concedeu-lhe honra e glória, e privilégios tais, que até imortalidade ele tinha, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus, e este, a princípio, lhe entregou o governo da Terra, mas reservou coisas inefáveis para entregar-lhe no céu, depois que saísse vitorioso sobre Satanás e os seus anjos.
Porém, o homem também deu crédito à mentira, e caiu no mesmo pecado de rebelião, perdendo assim, todos os privilégios que havia recebido do Senhor, inclusive o domínio sobre a Terra, porque foi usurpado pelo tentador.
Esta é a razão do homem morrer, e de haver tanta violência sobre o planeta. É também a razão da existência de tantas religiões diferentes.
Mas Deus estendeu a sua mão de perdão, e providenciou a restauração a todos os homens que têm boa vontade, isto é, todos os que crêem na Palavra de Deus, para que, no milênio que antecederá o juízo final, o homem volte a governar a Terra, porém, com sabedoria, eqüidade, justiça e paz, e depois do milênio, receba a herança celestial, que lhe está preparada desde antes da fundação do mundo.
E isto se cumprirá no Reino Milenial de Cristo, porque foi o único homem que venceu a Satanás e a morte, e por isto foi soberanamente exaltado sobre todos os principados, e domínio e poder e força e majestade e glória, e voltará à Terra para reinar por mil anos, vindo depois disto o juízo.
Entretanto, antes de Jesus voltar, os homens, aqueles que estão alienados de Deus, dando ouvidos ao falso profeta, levarão ao poder, para que reine sobre eles, o próprio usurpador, o Anticristo, que estará incorporado por Satanás.
Assim, antes da vinda de Jesus, três elementos malignos governarão a Terra, por sete anos: Satanás, o Anticristo, e o falso profeta.
E será aí que a ira de Deus será derramada sobre a terra, e em seguida, Jesus descerá em glória, destruirá os inimigos dos judeus, aprisionará Satanás e todos os demônios, lançará no fogo o Anticristo e o falso profeta, e finalmente estabelecerá o seu Reino Milenial. Jerusalém será a Capital do mundo, e todas as nações estarão sob o domínio de Israel.
Mas a Bíblia garante que todos os que estiverem refugiados em Jesus, serão salvos da ira, porque serão arrebatados da terra para irem ao Seu encontro nas nuvens, e reinarão com Ele, sempre e eternamente.
Este texto é o prefácio do livro "REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO? BRAHMA, BUDA, KARDEC OU JESUS? A QUEM SEGUIR?", de autoria de Maria de Fátima Moreira de Carvalho. Aguard o lançamento muito em breve.
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