sexta-feira, 25 de outubro de 2013

30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer


O tema da matéria é: "30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer", e você confere na íntegra abaixo:

1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.

- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.

- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.

- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.

- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.

- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.

- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2- Nunca preparar a ministração

- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.

- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.

- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.

- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.

- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas

- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.

- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor

- Não seja “juiz” das pessoas.

- Mostre a graça de Deus e o amor.

- Não seja grosseiro e indelicado.

- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.

- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.

- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.

- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6- Utilizar o púlpito para desabafar

- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!

- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7- Gritaria

- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.

- Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).

- Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.

- Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração

- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou.

- Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos.

- Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros.

9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado

- Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!

- Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.

10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração

- Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!

- Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.

- Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11- Contar histórias ou piadas fora de hora

- Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.

- Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.

12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção

- É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.

- É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.

- Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.

- Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.

13- Exagerar nos improvisos

- A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.

- Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!

- Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.

- Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.

- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo.

- Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.

- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos

- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!

- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15- Comunicação inadequada ao tipo de público

- Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.

- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16- Vestimenta inadequada

- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.

- Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.

- Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado

- Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!

- Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18- Cantar fora da tessitura vocal

- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.

- Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.

- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.

19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião

- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo.

- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração

- Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).

- Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.

- Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21- Ensinar muitas canções num período de ministração

- Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.

- Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações

- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.

- Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo

- É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.

- Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.

24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados

- Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.

- Cantemos cânticos teologicamente corretos

- Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25- Imitar outros ministros

- Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.

- Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.

- Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.

- Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!

- É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”)

26- Deixar o auditório em pé por muito tempo

- Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.

- Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.

27- Deixar de participar de outros momentos do culto

- Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.

- Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som

- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.

- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.

- Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.

- Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!

- Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.

- Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.

- Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.

- Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança

- Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.

- Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.

- Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.

- Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria

- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.

- Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.

- O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2).

- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério! 

sábado, 19 de outubro de 2013

Cordeiros que são verdadeiros valentes de Deus

Texto: (Dn 6:10) “Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”.

Introdução: Daniel foi um verdadeiro VALENTE, mas nunca precisou lutar fisicamente em suas batalhas. Ele lutou sempre usando armas mais sofisticadas e mais poderosas. As quais veremos a seguir: INTERCESSÃO, SABEDORIA E CONHECIMENTO.

1) INTERCESSÃO:
Daniel sabia que os gigantes não resistem ao poder do toque da oração;
Ele usava a oração como arma de guerra, tanto para a defesa como para o ataque contra seus inimigos;
Nunca seremos Valentes do Senhor se não tivermos o hábito de orar, de buscar o conselho de Deus, de esperar em sua presença e de receber o livramento que vêm pelo Senhor e não pela nossa força.

2) SABEDORIA:
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9:10). Somente os loucos o desprezam.
Muitas vezes estamos sendo derrotados pelo inimigo, que talvez não seja nem um gigante verdadeiro, mas um anão fazendo cara feia e se fazendo de poderoso, porque temos tido uma má administração de nossa vida. Não buscamos tomar decisões de baixo do sábio conselho do Senhor, ou resolvemos por nós mesmos seguir outros caminhos diferentes dos orientados pelo Senhor.
A sabedoria é um dom de Deus e Ele a dá liberalmente a todos que a pedem: “Ora, se alguém de nós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”. (Tg 1:5).

3) CONHECIMENTO:
Devemos ter conhecimento da Palavra de Deus, não apenas aleatoriamente, mas profundamente, para não sermos iludidos pelo inimigo. No momento da tentação Jesus venceu Satanás através da Palavra. Ele só pode citar a Bíblia porque a conhecia. Quando Daniel mesmo diante do decreto real se pôs a adorar a Deus, ele não estava exercendo apenas coragem, mas sim o conhecimento que tinha das Escrituras e que davam respaldo a sua atitude. Ele sabia que Deus o guardaria porque assim a Palavra ensina sobre o que temem e servem a Deus.

Conclusão: Daniel foi colocado frente a frente com seu inimigo que poderia devorá-lo, porém a unção do Senhor estava sobre ele, pois se colocou em posição de guerra usando todas as armas que tinha em suas mãos e sendo assim o inimigo nada pôde fazer. Quando estamos debaixo desta unção (debaixo das asas do Altíssimo) o inimigo não pode nos tocar.
Avance, mas nunca esqueça suas armas.
Jesus é a nossa provisão para a vitória. Entregue a sua vida a Ele, vá a Cruz e seja vitorioso.

Lutando contra o inimigo

Texto: II Reis 18:7-8; Tiago 4:7 Introdução: Enquanto avivamento é um momento maravilhoso de felicidade e retorno a Deus, não é apenas um momento de facilidade! Retornar a Deus significa se rebelar contra o inimigo! Um tempo de avivamento não nos leva para fora da batalha, mas nos coloca energizados para a batalha! Neste sentido, um avivamento é um tempo de refrigério no Espírito e resistência a Satanás! O avivamento não acaba com os nossos problemas, nem elimina os nossos esforços na guerra espiritual, um avivamento, muitas vezes aumenta a quantidade de trabalho. Ilustração: Renovar a Igreja é como remodelar a sua casa: leva mais tempo do que você esperava, custa mais do que o planejado, e faz uma bagunça maior do que você jamais imaginou ser possível. Ezequias descobriu que avivamento significava lidar com o inimigo, e não apenas lidar com Deus. Ezequias não teria mantido os benefícios do avivamento, se não tivesse também enfrentado o inimigo, avivamento, portanto, é mais do que obter a benção de Deus, é também combater o inimigo. A Bíblia nos ensina que devemos lutar contra o inimigo para assegurar os benefícios do avivamento, Deus nos pede para responder a Ele, e se rebelar contra o inimigo! I. Rejeitando o inimigo. II Reis 18:7 A. Confiança. 18:7ª 1. Note esta frase, "e o Senhor estava com ele, ele foi bem sucedido em tudo o que ele realizou...”. a. Por causa de seu compromisso com a Palavra de Deus, apesar das circunstâncias Ezequias tinha as bênçãos de Deus sobre ele! b. A obediência em honrar a Palavra de Deus o colocou sob as bênçãos e não as maldições da aliança. c. Ezequias estava desfrutando a presença de Deus e seu nível de confiança era alto! 2. Esta não era "autoconfiança”, mas era "confiança em Deus”. a. A confiança de Ezequias estava em Deus e na Sua Palavra, não em si mesmo. b. Ezequias tinha aprendido a se firmar em Deus e em Sua palavra. 3. Para Ezequias, a única prioridade era o que Deus havia dito, não importa o que Senaqueribe ou os filisteus tinham a dizer, ou o quão grande eram os seus exércitos, ou quantas cidades e nações já haviam conquistado, era o que Deus disse que contava na mente de Ezequias. 4. O inimigo tinha ficado satisfeito com as suas vitórias e tinha se tornado arrogante, Ezequias manteve sua confiança em Deus e permaneceu humilde. 5. Orgulho precede a queda... torna-os descuidados. 6. Os filisteus estavam convencidos com suas vitórias, isto os deixou vulneráveis para Ezequias que manteve sua confiança em Deus e não em si mesmo. 7. Deus havia dado a Judá um avivamento sob a liderança de Ezequias, mas apenas desfrutar as bênçãos de Deus não era suficiente, era o momento de derrotar o inimigo para garantir os benefícios do avivamento! B. Compromisso. 18:7b 1. Ezequias se rebela contra o rei da Assíria e sai e luta contra os filisteus. Eles haviam capturado uma faixa grande do território de Judá! a. Ele não estava satisfeito em ter as bênçãos de Deus e a experiência do avivamento caindo apenas sobre Jerusalém, enquanto o resto do país estava sob cerco pelo inimigo! b. O avivamento não pode fazer-nos indiferentes à humanidade perdida em torno de nós, não podemos gozar a glória de Deus enquanto o inimigo ainda tem um ponto de apoio em outros lugares! 2. O inimigo precisava ser destruído e as bênçãos do avivamento chegar à área circundante. 3. Ezequias estava empenhada em colocar Deus em primeiro lugar, mesmo na presença de seus inimigos! 4. Observe que Ezequias não apenas feriu o inimigo um pouco, ele fez o inimigo tomar o caminho de volta para seu próprio território, ele resgatou toda a terra de Judá! a. O avivamento restaura o desejo de derrotar o inimigo completamente, não apenas se contentar com algumas vitórias! b. Avivamento também era recuperar o terreno perdido, e não apenas ficar parado sob uma bênção! c. Ezequias estava comprometido com o Senhor e em derrotar o inimigo! 5. Avivamento significa chegar-se a Deus e resistir o inimigo! 6. Ezequias estava comprometido com ambos – obedecer a Deus e resistir o inimigo! II. Resistindo ao inimigo. II Reis 18:8 Tiago 4:7 A. Conflitos. 18:8ª 1. Dentro da relativa segurança da cidade murada de Jerusalém Ezequias poderia ter desfrutado das bênçãos de Deus por algum tempo, teria sido fácil sentar e governar, ignorando o inimigo fora das muralhas de Jerusalém! Ilus.: Qualquer um pode segurar o leme quando o mar está calmo. a. Isto teria durado apenas por um curto tempo, sem duvida... b. Os riscos eram altos demais para sentar e desfrutar das bênçãos, enquanto os acampamentos inimigos fora dos muros de Jerusalém tramavam sua destruição. c. Eles não podiam ignorar a situação das outras cidades que estavam sob prisão só porque eles ainda estavam livres ... o inimigo precisava ser tratado! 2. Se optarmos por desfrutar de nossas bênçãos e ignorar o sofrimento daqueles que nos rodeiam não vamos testemunhar o que o avivamento se destina a fazer... derrotar o inimigo, assim como abençoar os santos! 3. Talvez os filisteus deixassem Jerusalém, mas você nunca sabe o que o inimigo vai fazer a melhor coisa a fazer é levá-lo para longe, resistindo-lhe! a. É uma boa ideia não confiar no inimigo, mesmo quando ele parece inofensivo, seus motivos não são confiáveis! b. Muitas vezes o inimigo vai parecer ser gentil e até mesmo inofensivo... mas por trás das ações inocentes geralmente há um plano para nos meter em problemas! ... É por isso que precisamos resistir-lhe! 4. Ezequias não vê a trégua temporária dos Filisteus como um bom sinal, ao invés disso ele se concentra na preparação para destruí-los e expulsá-lo de Judá para acabar com sua influência sobre o resto do povo de Deus! a. Ezequias faz planos para manter um olho no inimigo através das torres de vigia, precisamos manter um olho sobre o que está acontecendo ao nosso redor! b. Ezequias ataca os filisteus e os tira de toda a terra de Judá, ele não está satisfeito com algumas vitórias, ele quer a vitória total sobre o inimigo! c. Precisamos resistir ao diabo o tempo todo, não só às vezes! B. A conquista. 18:b; Tiago 4:7 1. Não importava que tanto Assíria e os filisteus fosse contra eles, e que todas as suas outras cidades haviam caído, assim como as outras nações ao redor... Ezequias acreditava que Deus poderia ajudá-los a conquistar o inimigo, mesmo quando em número bem menor! a. Deus é aquele que nos faz vitoriosos, não em nosso próprio poder ou inteligência! b. Não importa o quão em desvantagem ou dominando o inimigo pode parecer Deus está no controle! 2. Confiar em Deus e resistir ao inimigo pode trazer grande vitória! a. Só temos de lutar contra o impulso de pensar que somos fracos demais para ganhar! b. Podemos superar as maiores chances com fé em Deus! c. Não importa quantas vezes o inimigo tem abatido os outros, se estamos fortes e firmes e resistindo ao inimigo Deus nos dará a vitória! 3. Não podemos e não devemos aceitar a derrota! 4. Muitos cristãos cedem cedo demais e perdem algumas das maiores vitórias! 5. Precisamos resistir ao inimigo... a. Resistir é um processo ativo e contínuo! b. É uma batalha da vida também! c. Mas está cheio de grandes recompensas quando praticamos resistir o inimigo! 6. Avivamento significa submeter se a Deus, mas combater o inimigo também! 7. Como está a sua batalha? Conclusão: "Avivamento" significa uma luta ativa contra o inimigo de nossas almas! Avivamento não é apenas um tempo de "descanso", é um tempo de "resistência!" Em todo avivamento há um movimento ativo para derrotar essas coisas que nos escravizam espiritualmente. Uma vez que os filisteus foram conquistados, Judá teve paz em todo o reinado de Ezequias. Lutar contra o inimigo! ... vale a pena!

8 razões para confiar que Deus te socorrerá

8 razões para confiar que Deus te socorrerá Todos nós passamos em nossa vida por momentos difíceis, por problemas, situações desagradáveis e coisas que tiram a nossa paz. Essas situações nos levam a buscar uma solução, um socorro que possa nos trazer alívio, paz e vitória. As pessoas costumam procurar em diversos lugares esse socorro. Buscam por pessoas ou coisas que possam socorrê-las, mas quase sempre não o encontram, pois o socorro verdadeiro não existe onde estão procurando. O socorro eficaz está em Deus. Mas existem razões para crer que Deus me socorrerá? Razão 1 - O meu socorro está em Deus. O salmista, que certamente passava por alguma situação difícil, busca o socorro em Deus. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121. 1). Os “montes” citados nesse texto era o local onde ficava o templo que, naquela época, representava àquele povo a presença viva de Deus no meio deles. O salmista buscava encontrar a presença de Deus, pois sabia que o seu socorro estava em Deus. Razão 2 – O socorro de Deus é certo. “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.” (Sl 121. 2). Não há qualquer dúvida de que Deus viria socorrer o salmista. O salmista poderia ter dito: “o meu socorro, eu acho que vem do Senhor”, ou: “o meu socorro talvez venha do Senhor”; mas ele foi enfático e creu em Deus: “O meu socorro vem do Senhor”. Razão 3 – Deus é soberano sobre todas as coisas. “Ele não permitirá que os teus pés vacilem…” (Sl 121. 3). Tudo está debaixo da permissão de Deus. Nada pode acontecer sem a permissão Dele. Todos os meus problemas estão sob Sua autoridade. Se creio nisso, descanso e encontro paz. Razão 4 – Deus está alerta ao que acontece em minha vida. “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” (Sl 121. 4). Não há perigo de Deus se esquecer de mim, pois Ele não cochila, nem dorme; está sempre alerta, é onisciente, onipresente, onipotente. É um guarda perfeito, que vigia a todo instante os Seus tesouros! Razão 5 – Deus está próximo de mim. “o SENHOR é a tua sombra à tua direita.” (Sl 121. 5). Deus acompanha os seus servos, não os deixa, não os desampara. A minha sombra nunca desgruda de mim, assim Deus também não. Ele está totalmente próximo, participando da minha vida de perto, inclusive quando passo por dificuldades. Razão 6 – Deus está me conduzindo em todos os momentos. “De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.” (Sl 121. 6). O Senhor sempre me socorrerá nas intempéries da vida. Razão 7 – O Senhor me protege. “O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.” (Sl 121. 7). Deus me esconde debaixo de Sua proteção. Passo pelas dificuldades, mas sou guardado pelo cuidadoso Pai, assim como o pássaro guarda os seus filhotes no ninho salvos do perigo. Razão 8 – O cuidado de Deus é em todos os lugares e momentos. “O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” (Sl 121. 8). Os meus passos estão debaixo da supervisão e cuidados de Deus. O que temer? Deus está sempre pronto a socorrer seus servos! Pastor Cabral

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eu quero o bom! Deus tem o melhor!

Eu quero o bom! Deus tem o melhor! “Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. E todo o povo o viu andar e louvar a Deus; e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera”. ( Atos 3:1-10) Temos diante de nós, um quadro que retrata perfeitamente bem os nossos desejos, anseios, necessidades e o que Deus tem para oferecer. Retrata o que a nossa capacidade permite fazer na realização destas necessidades e desejos; o que o mundo e a religião podem fazer e oferecer; e, o que somente Deus tem para dar. Ensina-nos que Deus tem coisas muito melhores para nos dar, bem melhores do que aquilo que desejamos. Todos queremos receber coisas boas, mas precisamos descobrir que Deus tem o melhor a oferecer, acima do que pedimos ou pensamos. Esta é a perspectiva que queremos ter na análise desta narrativa: O que temos buscado e necessitamos; o que o mundo tem a nos oferecer; o que a religião pode fazer; o que Deus tem para nos dar. Além é claro, de pensar em todos os princípios envolvidos no texto. Creio que, se os mesmos forem introjetados em nós pelo Espírito Santo, que guiou Lucas a registrar este milagre, certamente seremos capacitados a buscar o melhor de Deus, ao invés de nos contentar em receber as migalhas que o mundo e a religião tem para oferecer, ou, que somos capazes de conseguir por nossos próprios méritos. O que temos buscado e necessitamos O homem da história buscava o seu sustento nas esmolas que lhe eram oferecidas. Satisfazia-se em sobreviver, ainda que fosse da misericórdia alheia que lhe rendia migalhas. O que ele buscava e conseguia, parecia bom. Aparentemente supria as suas necessidades, mas o mantinha escravo da miséria, da incapacidade. Nem imaginava que havia algo melhor, antes, o que lhe parecia bom, impedia de pensar que pudesse ser melhor. Precisamos ir além e começar a pensar nas possibilidades de Deus como as nossas possibilidades e parar de nos contentar com aquilo que nos parece bom. O que podemos fazer por nossa própria conta O homem da história só podia buscar a solidariedade alheia que o conduzisse ao lugar onde pudesse esmolar e buscar sobrevivência. Ele nascera assim, vivia assim e pensava que morreria assim. Não via outra possibilidade, não sabia e nem podia fazer outra coisa. Certamente que todos desejamos e buscamos coisas boas. Mas o que somos capazes de fazer por nós mesmos nos mantém carentes e necessitados. É inadequado, e embora aos nossos olhos pareça bom, não é o suficiente, mas é o que sabemos fazer, é o que podemos fazer. Buscamos as migalhas, somos prisioneiros da nossa própria incapacidade. Tudo quanto podemos fazer em prol de nós mesmos, em termos físicos ou espirituais, não muda a nossa situação, não nos tira do lugar, não nos dá independência, não altera o círculo rotineiro em que nos encontramos, não muda o fato de que continuamos recebendo apenas as migalhas, esmolando do mundo sem poder nos levantarmos. O que o mundo tem a nos oferecer O homem da história recebia as esmolas que lhe eram dadas; às vezes muito, às vezes suficientes, às vezes nada. Mas assim sobrevivia. As pessoas já o conheciam, sentiam compaixão e, sempre que podiam, ajudavam-no. Certamente que o mundo só pode nos oferecer as migalhas que nos mantém prisioneiros da nossa miséria, pois é o que tem para oferecer. Parece bom, mas não nos transforma, não nos restaura, não nos muda. O mundo até tem sentimentos, compaixão, misericórdia, mas, todas as suas obras, tudo quanto tem e pode oferecer, é vão, é inútil, não satisfaz, senão momentaneamente. Tudo que o mundo pode fazer por nós e nos dar é um lugar onde possamos mendigar suas migalhas e compaixão. O que a religião tem a nos oferecer O homem da história era ajudado por pessoas solidárias, de boa ou má vontade; era colocado na porta de um Templo religioso, freqüentado por pessoas religiosas, piedosas, cheias de compaixão, que buscavam a Deus, solidárias, humanas. Era o lugar perfeito para se esmolar. Ainda hoje se usa esta prática em alguns locais. Parece que aprenderam com este homem. É pena não terem encontrado ainda a Pedro e a João. É interessante pensar que o homem era levado à porta do Templo, ao lugar onde pessoas religiosas e piedosas freqüentavam. Aqui podemos aprender mais uma lição. A religião, também não é capaz de nos transformar. O máximo que ela pode fazer por nós, é ter compaixão e piedade, usar a benevolência e a solidariedade para aliviar algo do nosso sofrimento, mas não pode nos transformar, não pode nos restaurar, não pode nos curar. Ela não nos leva a andar com as próprias pernas, antes, nos permite esmolar às suas portas. O Que Deus tem para nos dar O homem da história recebeu de Deus, através dos seus servos, os apóstolos, a cura e o restabelecimento da deficiência que tinha desde o ventre da mãe. Foi curado e salvo. Teve um encontro com Deus; pôde conhecer o que é gratidão e louvor; pôde levar outros a Deus; pôde dar seu testemunho. Teve liberdade, independência, até para fazer algo que não tinha tempo nem condição, apesar de estar tão perto, que era entrar no Templo para orar, como as demais pessoas. Isto sim é o que precisamos. Deus quer e pode nos restaurar, nos capacitar, nos dar a liberdade, a independência, nos curar e restabelecer, e isto Ele faz. Quando estamos querendo as migalhas, Ele vem para nós com Sua cura, nos resgata, nos redime, nos torna gente, homens e mulheres de verdade. Ele tem, Ele pode, muito mais do que pedimos ou pensamos, muito mais do que podemos esperar. As bênçãos de Deus sempre vêm em abundância. Ele tem o melhor para nos oferecer. O que queremos ou pedimos é bom, mas Deus tem o melhor. Eu quero o bom! Deus tem o melhor!

Eu quero o bom! Deus tem o melhor!

O grande mal da ansiedade

O grande mal da ansiedade Mateus – 6 – 25 : 25 A palavra ansiedade, na língua grega, significa estrangulamento. A ansiedade nos tira o oxigênio, corta o nosso fôlego e nos asfixia. Ela rouba nossas forças, embaça nossos olhos e tira de nós a perspectiva do futuro. A ansiedade é um mal que atinge a todos, pobres e ricos, doutores e analfabetos, homens e mulheres, adultos e crianças. A pressão da vida moderna, a falta de comunicação no lar, o isolamento das pessoas e a ausência da comunhão com Deus abrem a porta para a ansiedade. Jesus nos alerta a não vivermos ansiosos com respeito ao dia de amanhã, quanto ao que havemos de comer, beber ou vestir (Mt 6.25). Não administramos o futuro, por isso não podemos sofrer por alguma coisa que ainda está para acontecer. A ansiedade é inútil, pois além de não nos ajudar a resolver o problema amanhã, ela nos enfraquece hoje. A ansiedade é incoerente, pois muitas vezes sofremos hoje por algo que jamais vai acontecer. E se tivermos de enfrentar um problema, a ansiedade nos leva a sofrer duas vezes, pois sofremos antes e quando o problema chega, vamos ter que encará-lo novamente. A ansiedade é um ato de incredulidade. Ficamos ansiosos porque duvidamos que Deus é poderoso e suficiente para cuidar da nossa vida. Onde a ansiedade se instala, a fé não tem mais espaço. Jesus nos ensina que a criação de Deus é um antídoto contra a ansiedade. Os pássaros não semeiam, não colhem nem ajuntam em celeiros, mas Deus os alimenta. Os lírios do campo se vestem garbosamente e eles não trabalham nem fiam, no entanto nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como eles (Mt 6.28,29). O apóstolo Paulo diz que não devemos ficar ansiosos por coisa alguma, antes devemos apresentar a Deus em oração nossas necessidades (Fp 4.6). O apóstolo Pedro diz que devemos lançar sobre o Senhor toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). Davi nos ensina a receita para a cura da ansiedade. Ele diz que devemos nos agradar de Deus, sabendo que ele é poderoso para satisfazer os desejos do nosso coração (Sl 37.4). Temos que ter a coragem de entregar nosso caminho ao Senhor, confiar e descansar nele, sabendo que ele tudo fará por nós (Sl 37.5,7). O mesmo Deus que está na sala de comando do universo também dirige a nossa vida. Nossas crises não o apanham de surpresa. Ele conhece nossas necessidades antes mesmo que as apresentemos a ele. Nós valemos mais que as aves do céu e os lírios do campo. Ele jamais vai desistir de completar sua obra em nós. Se ele nos permite passar por situações difíceis isso não significa ausência de amor nem falta de cuidado, mas ação pedagógica para esculpir em nós o caráter de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos transformando de glória em glória para refletirmos a imagem do seu Filho. Todas as coisas que se nos vêm são trabalhadas pela providência divina para o nosso bem último e maior (Rm 8.28). Não deixe seu coração ficar prisioneiro da ansiedade. A Bíblia diz que “a ansiedade no coração do homem o abate” (Pv 12.25), mas “o ânimo sereno é a vida do corpo” (Pv 14.30). Diz a Escritura: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17.22). Descanse em Deus. Tire os seus olhos das circunstâncias e ponha-os naquele que está acima e no controle das circunstâncias. Não entre na caverna da depressão, mas diga à sua própria alma: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11).